DESTAQUE DA RODADA

Em vitória de 'soberano', Inter bate São Paulo no reencontro no Morumbi

Torcida tricolor xinga Baresi e revê decepção tricolor no palco da eliminação da Libertadores de 2010. Colorado segue forte na briga pelo título

O torcedor do São Paulo que foi ao Morumbi esperando uma vitória sobre o Internacional deixou o estádio revendo um filme na própria cabeça: o de mais uma decepção diante dos gaúchos. Na noite desta quinta-feira, o campeão da Libertadores voltou ao palco da classificação para a final da competição continental e levou na bagagem a vitória por 3 a 1 (assista aos gols no vídeo ao lado). Com o triunfo, reforçou a condição de carrasco do Tricolor Paulista em 2010. Sobrou para o técnico Sérgio Baresi, que nem estava no cargo na eliminação, mas ouviu toda a frustração da torcida por mais uma queda diante do algoz. Na véspera do lançamento nacional do filme "Soberano", que conta a história dos seis títulos do Tricolor, quem mostrou superioridade foi o Colorado.
O dono da casa viu as chances de se aproximar do G-4 se dissiparem com o resultado. Agora está com 28 pontos, o São Paulo ocupa a 12ª posição. O time gaúcho segue firme na briga para alcançar o topo e tem agora 35 pontos, em quinto lugar. Na próxima rodada, o Tricolor encara o Palmeiras no domingo, no Pacaembu, e o Internacional recebe o Vasco no Beira-Rio, no mesmo dia. Os dois jogos estão marcados para as 16h (de Brasília).
Roth escala cinco no meio e anula Tricolor
Dagoberto São Paulo x Internacional 
Dagoberto não foi bem no 1º e não voltou para
a etapa fina
O técnico Sérgio Baresi promoveu o retorno de Cleber Santana ao meio campo tricolor. Sobrou para Casemiro, que ficou no banco. O treinador armou o time no 4-4-2, com dois falsos laterais (Jean e Richarlyson) e o objetivo de fechar atrás em linha, liberando mais Jorge Wagner e Lucas para a criação. Lucas, para o torcedor que estranhou, é Marcelinho. Ele pediu para deixar de lado o apelido ligado ao ídolo do Corinthians e adotou o verdadeiro nome.
Celso Roth colocou o Inter em campo com apenas um homem na frente: Leandro Damião. E montou o meio com cinco peças, o que deu ao visitante superioridade no começo da partida. O anfitrião tinha dificuldades para acompanhar a movimentação colorada. Superior, o Inter chegou ao primeiro gol aos nove minutos de jogo, em um lance preciso de D’Alessandro. O argentino lançou uma bola longa com perfeição. Indio escorou para o meio da área, e Wilson Mathias encheu o pé para estufar a rede de Rogério Ceni: 1 a 0 para os gaúchos.
O Tricolor sentiu o baque do gol sofrido e de ter que lidar com um meio-campo mais povoado. Correu muito atrás do adversário e teve dificuldades para criar. Jorge Wagner e Lucas não encontravam espaços. Dagoberto e Fernandão não recebiam bolas. Mas, mesmo com todos os problemas, o gol de empate saiu aos 19 minutos, em um lance de bola parada: Jean cobrou falta da intermediária e encontrou Cleber Santana na área. O volante só desviou de cabeça para o gol: 1 a 1.
O Inter seguia com mais posse de bola e superioridade. Mas passou a chegar com menos perigo ao gol de Ceni, que só precisou se esticar para tirar um chute de D’Alessandro. Aos poucos, o São Paulo começou a equilibrar a partida e aparecer diante de Renan. Fernandão cabeceou com perigo, Dagoberto não dominou uma bola na área e desperdiçou outra oportunidade.
Do outro lado, na área são-paulina, Miranda acertou o rosto de Leandro Damião com a mão aos 21, mas o árbitro não viu o pênalti. Sem a marcação do lance, o Inter foi buscar o segundo gol com a bola rolando. Aos 37, o próprio Leandro Damião recebeu de Giuliano na área e tocou por cima de Rogério: 2 a 1 para o visitante. Os jogadores do São Paulo saíram para o intervalo irritados.
Tricolor ganha fôlego, mas Giuliano enterra esperanças do empate
Para a etapa final, Baresi tirou Dagoberto, que não estava bem na partida, e colocou Marlos. Com isso, pretendia deixar Fernandão sozinho à frente e igualar o número do meio-campo do Inter. A mudança, associada ao ímpeto do anfitrião nos primeiros minutos, parecia surtir efeito. O time paulista passou a ameaçar o adversário com mais consistência, contando principalmente com o fôlego interminável de Marlos. O Colorado começou a se preocupar mais com a marcação.
Marlos deu nova vida ao São Paulo, mas o time ainda tinha dificuldades para segurar as cabeças pensantes do Inter. Tinga e D'Alessandro criavam boas jogadas e davam muito trabalho para os volantes e zagueiros do Tricolor.
Enquanto o dono da casa buscava o empate com velocidade, o visitante encontrava espaços para tentar chegar ao gol de Ceni. E foi em uma dessas brechas que o Inter chegou ao terceiro gol: Tinga, pela direita, tocou para a área. Nei deixou a bola passar por baixo das pernas, e ela chegou a D'Alessandro, que ajeitou para Giuliano fazer mais um: 3 a 1. Ceni, frustrado, chutou a bola contra a própria rede. A torcida passou a pedir por Ilsinho e xingar Baresi.
Ceni ainda apareceu para tentar bater uma falta e diminuir o prejuízo tricolor, mas Renan estava ligado e fez um bela defesa (veja no vídeo acima). O Inter retomou o controle do jogo e envolveu o dono da casa com categoria, mostrando que o resultado estava sacramentado. Ilsinho entrou, mas não teve muito tempo de ajudar o Tricolor. A torcida ainda gritou "olé" contra o próprio time. Após o revés, os jogadores do São Paulo desceram para o vestiário ao som da música-tema do filme "Soberano". E passarão mais um tempo tentando apagar o carrasco vermelho dos pensamentos.

ARTILHARIA BRASILEIRAO 2010

ARTILHEIROS DO Brasileirão 2010

Fluminense

Washington

10

Corinthians

Bruno Cesar

9

Atlético-GO

Elias

9

Grêmio

Jonas

9

Fluminense

Emerson

7

PRÓXIMO JOGO DO VERDÃO

Ceará X Goiás



BRASILEIRÃO É AQUI!!!

Brasileirão 2010
RODADA 22

Musa do Brasileirão 2010: conheça as 40 finalistas e dê a sua opinião



Wanessa Matos musa do Brasileirão Luciano HuckWanessa Matos, candidata do Sport, foi eleita a
Musa do Brasileirão 2010 (Foto: André Durão)
Começou oficialmente neste sábado o Musa do Brasileirão 2010. O concurso que vai eleger a torcedora mais bonita do país tem novas regras, mas continua com candidatas de tirar o fôlego. De maio até o fim de agosto, centenas de garotas se inscreveram pela internet. Agora, a produção quer ouvir a opinião da torcida antes de escolher as 20 candidatas.
Até quarta-feira, dia 8 de setembro, os torcedores vão poder conhecer as 40 finalistas e dizer quais são as suas favoritas em uma enquete
. Depois disso, a produção do programa fará a escolha final da representante de cada clube. A vencedora do concurso vai ganhar um prêmio de R$ 25 mil.
Clique aqui, conheça as candidatas e indique a preferida do seu clube

chamada musa do Brasileirão dez candidatasDez das finalistas do Musa do Brasileirão 2010. Torcedor pode participar de enquete e indicar sua favorita

FOTO: rivais provocam corintianos com cartazes nas ruas de SP

Primeiro, muros e portões do Centro de Treinamento do São Paulo apareceram pichados. Uma das frases provocativas, provavelmente escrita por corintianos, dizia: "A Copa do Mundo é nossa", fazendo referência à escolha do futuro estádio do Timão para receber jogos do Mundial de 2014. Mas a resposta não demorou. Cartazes foram pendurados nesta terça-feira pelas ruas da capital paulista, com um recado ironizando o centenário do Timão. As frases, escritas em papéis brancos, levavam as outras duas cores do time do Morumbi: o preto e o vermelho.
cartaz com deboche do Centenário do Corinthians 
 
 
 
 
Cartaz ironiza o centenário do Corinthians (Foto: Euclides Oltramari / Agência Estado)

A caixinha de Renato: medida contra um vestiário que assustou

Renato Gaucho GrêmioRenato mexe no bolso dos jogadores do Grêmio
em prol de melhorias no vestiário (Foto: Ag. Estado)
- Me assustou. Muito. Muito, muito, muito.
A frase é de Renato Gaúcho. Nela, ele fala sobre a primeira impressão que teve ao dar de cara com o vestiário do Grêmio. O treinador logo concluiu que precisaria trabalhar um bocado para arrumar uma casa que ele via em caos. E aí veio a decisão: mexer no bolso dos boleiros. A famosa “caixinha” é a medida de Renato para disciplinar o grupo.
Tem de tudo. Multa para atraso, para suspensão, até para quilos a mais, como o treinador revelou na semana passada. Ele vê evolução no comportamento do elenco.
- Todo trabalho tem regras. Aqui, não poderia ser diferente. Se não impor regras, não precisa treinador, não precisa chefe, porque eles vão tomar conta. O futebol também tem. E dá para tirar fácil dinheiro deles, porque eles ganham bem. Qualquer lugar tem regras, ou vira baderna. As regras não são boas para mim. São boas para eles. Quando eu passo as regras, não peço a opinião deles. São determinadas – disse o treinador.
Renato viu a caixinha lotar quando chegou ao Grêmio. Agora, diz ele, as multas não são mais tão frequentes.
- Ela encheu. Mas eles estão andando na linha. Quero que a caixinha fique vazia. Não quero multar mingúem. Agora, tem entrado pouco dinheiro. Estou até triste. Mas é bom. Se a caixinha estivesse cheia, as coisas estariam andando do lado errado – comentou Renato.
Depois de vigilante do peso, o treinador também deu uma de STJD. Ele analisa as expulsões dos jogadores e faz seu próprio julgamento.
- Jogador expulso é julgado por mim. Depende do cartão. Se ele for culpado, vai receber multa.
Em meio às regras, o treinador tenta colocar o elenco sob seu controle. Ele garante que o ambiente tem melhorado.
- Estava feia a coisa. Tivemos uma melhora grande. É por isso que a caixinha é boa. Ela coloca as coisas em seu devido lugar. Tem que ter ordem em casa, e no clube também.
O treinador citou um exemplo de caixinha na época do Fluminense. O atacante Somália chegou para o treino à tarde, e a atividade era pela manhã. O jogador chegou para o treinador e disse que confundiu os horários, mas que tinha passado a manhã na praia. Renato o obrigou a pagar R$ 6 mil.
- Somália, Somália, Somália... – brincou o treinador.
No fim do ano, os jogadores decidirão o que fazer com o dinheiro da caixinha. Podem usar para um churrasco, podem distribuir aos funcionários do clube. Alguns sairão no lucro. Já outros.

Guga, Larri e Meligeni pregam união a jovens atletas em treino 'interativo'

Fernando Meligeni de um lado da quadra, Gustavo Kuerten de outro. Caminhando de um lado para o outro, Larri Passos orienta com um microfone na mão. "Eles estão em velocidade 5, que é 100%. Agora vão reduzir para 3, para manter a bola na quada", explica o treinador a jovens atentos na quadra central do Lagoa Iate Clube, em Florianópolis.
Kuerten Guga Larri Passos Fernando Meligeni Florianópolis tênisMeligeni (e), Larri (c) e Guga fazem pausa no treino desta quarta-feira para mandar recados aos jovens tenistas que disputam a Copa Guga Kuerten em Florianópolis (Marcelo Ruschel / Divulgação)
O treino faz parte da preparação de Guga antes da exibição deste sábado contra o russo Yevgeny Kafelnikov, na Arena Multiuso de São José (SC), às 20h30m (de Brasília). Mesmo assim, o trio interrompe várias vezes o bate-bola para sugerir caminhos aos jovens atletas que disputam a Copa Guga Kuerten, torneio infanto-juvenil que é jogado nesta semana no clube.
Guga e Meligeni seguem trocando bolas, sem errar. Larri explica.
- No tie-break, a bola tem que continuar em jogo. E ainda tem gente dizendo que tênis é disputado em quatro bolas. Outro dia vi um tie-break do Djokovic, e ponto teve 26 trocas de bola. A bola tem que seguir em jogo - explicou ao microfone.
O treinador que levou Guga ao tricampeonato de Roland Garros deu outros recados táticos durante o bate-bola e, no fim, veio a mensagem mais importante: um pedido por união no tênis.
- Por mais que pareça, tênis não é um esporte individual. Eu era número 1 do Brasil, e esse cara aqui (Guga) passou por cima de mim. Tínhamos uma rivalidade, queríamos ganhar um do outro, mas viajávamos juntos, ficávamos no mesmo quarto (em hotéis), conversávamos muito. Nós nos ajudamos demais - lembrou Meligeni ao público, composto por tenistas, pais e técnicos.

Barça bate Milan, mas é Ronaldinho Gaúcho quem leva troféu para casa


Pouco importa se Ronaldinho Gaúcho não repetiu com a camisa do Milan as atuações que costumava ter no Camp Nou. No retorno do craque ao palco onde brilhou pelo Barcelona, para a disputa do Troféu Joan Gamper, nesta quarta-feira, os discretos passes e lançamentos e as tímidas arrancadas ficaram em segundo plano. Cenas emocionantes antes e depois do duelo entre espanhóis e italianos entraram para a história da relação amorosa entre o clube e o jogador.
Homenageado com um vídeo no telão do estádio, que exibiu seus melhores lances com a camisa azul-grená, Ronaldinho pisou no gramado ovacionado pela torcida, que tanto gritou seu nome entre 2003 e 2008. Depois, foi cumprimentado e aplaudido por todos os jogadores, além de ter sido convidado por Puyol para sair na foto com toda a equipe catalã.
Ronaldinho Gaúcho recebe taça das mãos de PuyolPuyol entrega a taça para Ronaldinho (Reuters)
Mas o melhor foi reservado para o fim: após a vitória do Barcelona por 3 a 1 nas penalidades (1 a 1 no tempo normal, gols de David Villa e Inzaghi), o capitão da Fúria no Mundial ergueu o troféu e depois entregou ao brasileiro. Um gesto que comoveu a todos os presentes no estádio e explicitou a importância do craque para o clube. Justo.

Ao lado dos Meninos da Vila, Lula parabeniza Neymar e o Santos

encontro lula presidente Brasil neymar ganso santosLula com os jovens Neymar e Ganso, do Santos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu uma brecha em sua agenda na passagem por São Paulo e teve um breve encontro com o atacante Neymar, o meia Paulo Henrique Ganso e Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do Santos. Lula quis parabenizar a decisão do camisa 11 alvinegro, que recusou uma proposta do Chelsea, da Inglaterra, e aceitou um novo contrato com o Peixe, válido até 2015.
Descontraído, Lula exaltou a decisão do garoto de permanecer no Brasil. Nos próximos dias, a diretoria santista deve se reunir com os pais de Ganso para realizar o mesmo procedimento feito com Neymar e apresentar um plano de carreira ao camisa 10 do Peixe.
- Foi uma atitude corajosa da diretoria do Santos. Ela brigou para que eles ficassem, pois são meninos extraordinários. Foi uma lição que o Santos deu, e espero que outros sigam – disse Lula.
No encontro, que durou menos de dez minutos e ocorreu em um hotel de São Paulo, o presidente trocou algumas palavras com os meninos. Além de perguntar qual praia em Santos eles costumavam frequentar, quis saber quando seria o confronto com o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro.
Ao ser informado pelos garotos de que a disputa ocorreria mais adiante na competição, Lula se comprometeu a assistir ao duelo ao lado do presidente santista. A partida será no dia 22 de setembro, pela 24ª rodada do Brasileirão, na Vila Belmiro.

Envie seu vídeo e mostre que, como os islandeses, você sabe comemorar


Quando sai um gol na pelada de fim de semana com os amigos, como você comemora? Uma corridinha de braços abertos, um beijo para a namorada ou um abraço coletivo no time? No começo do ano os Meninos da Vila inovaram com muitas dancinhas, ciranda, vídeo game, balanço, etc. As comemorações do Santos chamaram a atenção e motivaram os jogadores dos outros times.
Assista ao vídeo ao lado e se inspire para criar novas comemorações. Confira!
Recentemente, os jogadores do Stjarnan, time da primeira divisão da Islândia, viraram febre na internet depois de comemorarem um gol de forma muito inusitada. Eles encenaram uma pescaria, com direito a foto e tudo. Depois disso teve bicicleta humana, prova de remo, granada, brinquedo de corda e até um parto em campo.
Montagem: Stjarnan e Santos 
Stjarnan e Santos (Foto: Editoria de Arte/GE.com)
Agora é a sua vez! Aproveite o futebol com os amigos e invente a sua comemoração. É só usar a criatividade, gravar um vídeo e mandar para a equipe do "Esporte Espetacular". Sua gravação pode aparecer no programa.
Os funkeiros cariocas do grupo "Mulekes Piranha" já mostraram que são muito criativos. Além de inventarem a bicicleta humana, copiada pelos jogadores do Stjarnan, até sugeriram outras comemorações, como o escorpião humano, pula corda humano, vaso sanitário e encantador de serpente.

Estreia de Diogo é confirmada, e Rogério desiste dos três zagueiros


Diogo, treino. Flamengo 
Diogo brinca com a bola no treino do Flamengo
 
A necessidade venceu o cansaço, e o Flamengo terá Diogo no time titular na partida desta quinta-feira contra o Atlético-MG, às 21h (de Brasília), no Maracanã. Ao contrário do que Rogério Lourenço treinou na véspera, o estreante não terá um time com três zagueiros para auxiliá-lo. Ele reclamou de cansaço, mas o Fla precisa de melhorias urgentes no ataque, e o treinador decidiu escalá-lo mesmo sem a forma física ideal.
Em conversa com o grupo durante o treino desta quarta, no Ninho do Urubu, (novamente fechado por mais de 1h30m), o técnico explicou que tem medo da repercussão negativa ao escalar o time com três zagueiros.Diante do crônico problema ofensivo e da necessidade de vitória, ele teme que a nova escalação seja confundida com retranca. Desta forma, David sai do time para a entrada de Toró ou Leandro Amaral.
Na entrevista coletiva, o treinador tentou explicar que o time entrar em campo com apenas um atacante não o torna mais defensivo.
- As pessoas têm que analisar as funções dos atletas e não as posições Posso entrar com um atacante e fazer com que dois meias se aproximem. Também posso entrar com dois e ambos terem que recuar para marcar. O time mais vitorioso da história do Flamengo tinha apenas o Nunes como referência e diversos jogadores que o circulavam.
Pouco depois, Rogério deu a entender que não deixará Diogo isolado na frente. Desta a forma, a tendência é a escalação de Leandro Amaral. .
- Diogo tem muita mobilidade, finaliza muito bem. Mas neste momento em que estamos conhecendo-o é melhor deixá-lo à vontade – disse Rogério Lourenço.
No parte tática do treinamento desta quarta-feira, o time titular do Flamengo treinou com: Marcelo Lomba; Léo Moura, Jean, Ronaldo Angelim e Juan; Correa, Willians, Renato e Petkovic; Leandro Amaral (Toró) e Diogo.

Sem saber onde nadar no Brasil, Cielo critica a piscina do Fla: ‘Boa, não é’


Cesar Cielo nadando na Gávea 
 
Cielo em seu único treino na piscina da Gávea

De volta ao Brasil após o Pan-Pacífico, em Irvine, nos Estados Unidos, Cesar Cielo ainda não sabe como dará prosseguimento aos seus treinos nesta segunda parte da temporada. Acostumado à estrutura da Universidade de Auburn, também nos EUA, o nadador não tem no Flamengo, seu clube atual, as mesmas condições. Com duas competições no país pela frente (a etapa da Copa do Mundo e o troféu José Finkel), o campeão olímpico e mundial ainda não sabe em que piscina vai nadar.
Cielo deve conversar nesta semana com a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, para decidir seus próximos passos. O provável é que o passe a treinar no Parque Aquático Maria Lenk.
- Hoje meu clube é o Flamengo. Vou conversar com o Marcão (Marcos Veiga, seu técnico no clube) e a Patrícia, e a gente vai definir. Eu ainda não sei se a piscina do Flamengo já entrou em reforma. Cheguei há algumas horas, ainda não sei o que está acontecendo, mas provavelmente vou treinar no Rio. Não tem piscina boa no Brasil. Mas (no Flamengo), faltam coisas muito básicas, a faixa do T no meio da piscina, na risca preta, a faixa na parede. Não deve dar muito trabalho (para reformar), mas boa, a piscina não é, não (risos) - disse Cielo.
O nadador afirma que a falta de estrutura é o que mais atrapalha durante o tempo em que treina no Brasil.
- Concentração não é tanto o problema. Mais difícil é a qualidade da estrutura. Você se acostuma fácil ao que é bom. Com sol, chuva ou nevando, eu posso escolher o que fazer em Auburn. Essa parte da estrutura acaba me atrapalhando um pouquinho. Eu chego a um lugar e vejo que não vou conseguir tirar o meu melhor. O Brasil está longe de ter uma estrutura que é básica lá nos EUA. Mas no ano passado treinei aqui e consegui quebrar o recorde mundial. Eu preciso estar treinado. Acreditando no que você quer, funciona – afirmou.